Cultura Organizacional • O mercado atual — altamente competitivo e conectado — exige que as empresas constantemente desenvolvam estratégias para se diferenciar de seus concorrentes e atrair a atenção dos consumidores, que estão cada vez mais exigentes e informados.
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Implantar estratégias de divulgação é um passo muito importante para aumentar a visibilidade da marca no mercado, porém, elas não garantem que a empresa proporcione uma excelente experiência a seus clientes.
Para assegurar que os consumidores fiquem satisfeitos com a sua empresa, o primeiro passo essencial é garantir a satisfação dos colaboradores que fazem a organização acontecer no dia a dia — o primeiro nível de clientes de uma empresa, segundo artigo da Forbes.
É o capital humano que garante a maior diferenciação das empresas no mercado, pois um time de funcionários engajados, alinhados aos objetivos da empresa e motivados a darem o seu melhor, esforça-se constantemente para agradar seus clientes.
Como consequência disso, cada vez mais as organizações investem no desenvolvimento de departamentos de RH estratégicos, alinhados à alta gestão e profundamente envolvidos na construção de uma cultura organizacional.
Quer saber mais sobre o assunto? Descobrir como construir e manter uma cultura organizacional saudável? Continue lendo o post que criamos para você!
As empresas são compostas por pessoas que trazem para dentro dos escritórios suas raízes, valores pessoais, sonhos e objetivos. Por isso, a cultura organizacional naturalmente seria construída por essas pessoas para garantir o bom convívio entre equipes e a entrega de resultados.
Porém, sem a participação do RH nesse processo e sem a definição de sólidos alicerces que norteiam a cultura, ela seria frágil e sem alinhamento com a estratégia do negócio.
A cultura é o DNA de uma empresa. É ela que representa e dita como pensam e agem os que trabalham ali, desde os sócios até os estagiários. Portanto, é importante que os gestores da empresa, com o RH, também participem, criando um código de cultura que vai explanar os mantras, valores, objetivos e missões da empresa e vai influenciar na construção das equipes de trabalho.
É claro que, para ter um time de profissionais sintonizado e engajado, é preciso alinhá-los com a cultura da empresa, desde o processo seletivo até o período pós-contratação.
Chamamos de cultura organizacional o conjunto de valores e crenças que define o perfil da organização e que pauta o padrão de comportamento dos colaboradores, as decisões, políticas e processos implantados na empresa.
Esses alicerces devem ser definidos pela alta gestão em parceria com os departamentos de RH, marketing e planejamento estratégico, para que estejam alinhados ao perfil da empresa e aos desafios e objetivos da organização no mercado.
Quando apresentadas aos públicos interno e externo, essas diretrizes ganham o formato da missão, visão e valores da empresa.
Tão importante quanto estabelecer uma cultura bem definida com os princípios da empresa, é se preocupar em atrair as pessoas certas para compor o quadro de talentos. Ter profissionais de Recursos Humanos responsáveis por entrevistas, contratações, e processos que aproximem os candidatos e possíveis funcionários da empresa à cultura estabelecida, é essencial.
Uma cultura organizacional forte é quando a empresa tem valores bem estabelecidos, definidos e compartilhados de forma ampla, que causam um impacto positivo nas lideranças, bem como no comportamento de toda a equipe.
Promover a formação da cultura organizacional traz uma série de benefícios para a empresa, que vão ajudar no seu crescimento e destaque diante da concorrência. Seu desenvolvimento ocorrerá em bases firmes e de maneira planejada, mantendo um ritmo ascendente que viabiliza a prática de projeções e planejamento de metas.
Há algumas características positivas observadas nas empresas que trabalham uma filosofia interna poderosa. Conheça algumas delas adiante.
Os trabalhadores encontram um ambiente melhor de trabalho, com mais liberdade para sugestões e espaço para melhorias. Ao se sentirem confortáveis, conseguem contribuir com mais engajamento e dedicação, o que, consequentemente, aumenta os índices de produção da empresa.
Uma boa cultura organizacional é praticada em todas as hierarquias da empresa, desde a diretoria até funcionários da linha de produção. Quando exercida, os empregados sabem exatamente qual a postura a ser adotada e têm acesso a uma comunicação homogênea.
Essa postura evita a propagação de boatos e mantém todos sob a mesma filosofia de trabalho, alinhando a equipe e evitando problemas de entrosamento e integração.
A cultura organizacional está intimamente ligada à valorização do capital humano. Uma empresa que cuida de seus funcionários, dá oportunidades de crescimento e incentiva a participação dentro da tomada de decisões passa a ter uma boa imagem dentro do mercado.
Esse posicionamento ajuda não só na hora de contratar os melhores talentos para a organização, mas também demonstra responsabilidade em relação aos colaboradores.
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A cultura é fator central nas empresas mais bem-sucedidas do mundo. Por isso, essas organizações buscam desenvolvê-la de forma contínua e engajar cada um dos seus funcionários nesse sentido. Companhias como AmBev, Toyota e Amazon são bons exemplos.
Na AmBev, tem-se a ideia de que é preciso ser altamente produtivo. Um dos princípios que norteiam a cultura da empresa é: “pense como dono, pois donos assumem resultados pessoalmente”. Não por acaso, hoje, é considerada a maior distribuidora de bebidas do planeta: só ela distribui 20% das bebidas em todo o mundo.
A Toyota é outra gigante, mas do mercado automobilístico. Conhecida como “estilo Toyota”, sua cultura está fundamentada na melhoria contínua (qualidade) e respeito às pessoas — e tudo o que a empresa faz é pensando nisso.
Na prática, ela costuma implementar ferramentas de aperfeiçoamento, como o ciclo PDCA, diagrama de Ishikawa, filosofia Kaizen e o Kanban para controle dos projetos.
Outro excelente exemplo é a Amazon, a “loja de tudo”. Sua cultura está fundamentada na satisfação total dos clientes. A prova disso é sua missão de “ser a empresa mais centrada no cliente da terra”.
Na prática, Jaff Bezos, seu CEO, costuma levar uma cadeira vazia para as reuniões. Ela representa os clientes e toda decisão deve ser tomada pensando neles. Não por acaso, o nível de satisfação e fidelidade dos clientes é elevadíssimo.
Todos esses exemplos mostram que a cultura não deve estar presente apenas no modo de falar ou na cabeça dos funcionários, mas nas práticas diárias. Desse modo, fica muito mais fácil torná-la sólida na companhia e garantir que todos — absolutamente todos — a tenham como um alvo crucial.
A cultura de um empreendimento começa a ser delineada ainda nos estágios iniciais, quando seus sócios estão planejando o que será feito. Ela ganha reforços na entrada dos funcionários, fornecedores e chegada dos primeiros clientes.
Uma dúvida comum é: existe cultura certa ou errada? A resposta é: não! Toda cultura é certa, pois representa a forma como as pessoas que atuam na empresa pensam. Contudo, existem aquelas mais saudáveis, favoráveis ao sucesso do empreendimento.
Veja agora como desenvolvê-las e fortalecê-las de forma consciente.
Primeiro, é preciso criar uma imagem institucional que se relacione com a cultura que pretende fortalecer. Para tanto, uma ótima dica é criar a declaração de missão, visão e valores da companhia. Ela diz para quê a empresa existe, para onde deve ir e quais princípios jamais seriam abandonados, tidos como inegociáveis em uma organização.
Não basta falar, é preciso fazer na prática. Assim, se sua cultura é focada na satisfação dos clientes, estabeleça novos canais de comunicação. Se é focada na qualidade, implemente programas de melhoria contínua. Não deixe que o problema do falar e fazer (empresas que falam uma coisa, mas fazem outra) atrapalhe o fortalecimento.
Como dito, os colaboradores são os principais responsáveis pela manifestação da cultura. Por isso, é importante recompensá-los de acordo com o que se deseja construir. Se o objetivo é criar uma cultura focada na alta produtividade, monitore os resultados dos colaboradores e recompense-os pelo elevado desempenho.
Desse modo, conseguirá torná-la sólida na mente dos trabalhadores, mesmo que de forma inconsciente.
Também é importante contratar colaboradores com aderência à cultura que deseja manter. Por isso, ainda no processo de recrutamento e seleção, não foque sua análise apenas na formação e experiências do candidato, mas também nos valores que ele tem como indivíduo.
Caso contrate alguém que não abrace os valores da companhia, ou ele será desligado (aumentando o turnover) ou a própria cultura será “corrompida”.
Um dos principais expoentes da cultura organizacional é a liderança. Os gestores devem apresentar um comportamento coerente com os valores defendidos dentro da empresa, para que esses códigos sejam seguidos e obedecidos.
A companhia pode, e deve, trabalhar e desenvolver a liderança nesse sentido, alinhando posturas e expectativas.
Claro que cada um trará suas experiências e características próprias, que vão enriquecer o seu relacionamento particular com a equipe, mas um coordenador que aja de maneira totalmente distópica em relação ao restante do grupo, terá um destaque negativo que pode corromper a cultura desenvolvida até então.
Os treinamentos são processos educacionais a curto prazo que envolvem a transmissão de conhecimentos específicos para a realização do trabalho. Também pode ser aplicado para desenvolver habilidades essenciais e atitudes positivas relacionadas ao alcance das metas.
Promover treinamentos voltados à cultura organizacional vai ajudar no entendimento desses valores e fornecer alicerces para essa prática comportamental dentro da empresa.
Essas novas habilidades podem ser voltadas para a melhora do relacionamento interpessoal, absorção de novas políticas de trabalho, aumento da motivação, adequação a novos cargos, promoção de carreira, conscientização da ética profissional, entendimento de normas de segurança, entre vários aspectos.
A introdução de novos conceitos também pode ser aplicada para a imersão e esclarecimento das máximas que norteiam a participação da empresa no mercado, e como isso afeta as práticas internas.
Tal alinhamento ajuda os funcionários a entenderem a cultura organizacional a fundo e a praticá-la com consciência da sua importância e de suas implicações a curto, médio e longo prazo.
Ainda há outro pilar para o fortalecimento da cultura: a comunicação interna. Mas isso será abordado com mais profundidade em um próximo tópico!
Na prática, a cultura empresarial acontece no dia a dia, por meio do comportamento dos funcionários e da atuação profissional de cada um deles para contribuir com os resultados da empresa como um todo.
Se as políticas de RH — como recrutamento e seleção, treinamentos, plano de carreira, ações motivacionais — não estiverem alinhadas às diretrizes da cultura organizacional, não é possível montar um time de funcionários que tenha afinidades com a cultura interna, tampouco esperar que as equipes enxerguem coerência entre o discurso e as decisões colocadas em prática dentro da empresa.
Por outro lado, quando a cultura empresarial norteia as políticas de gestão de pessoas, os funcionários sentem orgulho de seus empregos e a retenção de talentos é muito maior.
Para os profissionais de R&S, principalmente, é fundamental que ocorram testes e análises de fit cultural durante todo o processo seletivo. Fazer isso é um grande desafio e muitas empresas sofrem com um alto índice de Turnover por falhas na hora da contratação.
Para saber a maneira correta de avaliar o fit cultural de um candidato, assista o vídeo abaixo:
Com base nas informações passadas pelo Marcel Lotufo – CEO e Co-fundador da Kenoby -, podemos concluir que a maneira correta de avaliar o fit cultural de um candidato está muito ligada ao novo conceito de RH estratégico. Uma vez que existe uma troca de trabalho operacional, ou seja, a análise de diversos currículos sem sentido, por ações mais estratégicas e ligadas ao resultado final da companhia.
Para reforçar e manter vivo o discurso empresarial e comunicar constantemente as mensagens-chave da empresa, existe um grande número de ferramentas de comunicação interna disponíveis para atuar como verdadeiras aliadas.
A intranet, os periódicos, murais, banners, TVs corporativas, entre outras tantas possibilidades de comunicação empresarial, ajudam a disseminar a cultura e permitem a adaptação da linguagem para que todo o público interno possa compreender as informações transmitidas, desde os estagiários até o CEO.
Dados da Entrepreneur Media mostram que a cultura corporativa sempre tem espaço para melhorias, e não manter um alto padrão da cultura empresarial pode resultar em recrutamentos e retenções desqualificados.
Segundo a pesquisa, companhias que agem para engajar seus empregados com a cultura empresarial reduzem o turnover voluntário em 54%. Além disso, profissionais engajados com a cultura da organização têm 50% maior probabilidade de exceder as expectativas profissionais.
Isso porque quando uma empresa cria uma boa cultura organizacional, a tendência é que ela atraia funcionários que se espelham em seus valores. A partir disso, cria-se uma relação de compatibilidade, que faz com que o profissional se sinta realizado com suas atividades e funções e, consequentemente, mais motivado. Assim, o clima organizacional melhora e as tarefas passam a ser mais bem executadas.
Agora que você já sabe a importância da cultura organizacional, como pode fortalecê-la e os impactos que ela traz para a empresa, que tal assinar a nossa newsletter? Você será notificado sobre novos conteúdos envolvendo questões de recrutamento e gestão de pessoas que vão fazer toda a diferença no trabalho diário e resultados obtidos.
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