Quais são as estatísticas de turnover no Brasil e no mundo?

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A rotatividade é um termo que pode parecer assustador aos donos de empresa, mas seu impacto afeta principalmente os gestores de Recursos Humanos que observam e calculam constantemente as estatísticas de turnover para evitar que as estratégias da organização sejam interferidas.

Com a crise que tem deixado milhões de pessoas fora do mercado de trabalho no Brasil, o maior desafio do RH é contratar os perfis mais aderentes à cultura organizacional.

Com tamanha demanda de mão de obra, mas com pouca qualificação, os gestores precisam investir nas ferramentas certas no processo seletivo e impedir que as contratações se transformem em um indicador prejudicial à companhia.

Além do turnover, diversos outros indicadores podem – e devem – ser acompanhados para melhorar o desempenho do RH na companhia. Para fazer isso com maior eficiência, baixe agora um apresentação mensal de indicadores de RH.

O que é turnover?

A entrada e saída dos colaboradores da empresa, independentemente do motivo, gera uma rotatividade muitas vezes com custos elevados para a organização e seus setores. Essas dificuldades nem sempre têm a ver com a parte financeira da empresa.

Muitas vezes, o impacto no clima organizacional, o retrabalho da equipe de RH e o tempo para recolocação geram consequências negativas bem maiores, o que transforma a alta rotatividade em um obstáculo difícil de ser administrado pelos gestores.

É importante que os índices de turnover sejam acompanhados regularmente, pois quando estão muito altos, o RH deve analisar onde intervir para reduzir o problema; se estiverem muito baixos, também não é bom sinal, porque aponta que a empresa não está renovando sua mão de obra e está estagnada em seu crescimento. O turnover na medida certa é importante para o fortalecimento da marca empregadora e da cultura interna.

Quais são os tipos de turnover?

O turnover é causado por duas situações: demissão ou pedido de demissão. Dentro delas existem alguns tipos que vamos citar e explicar sobre cada um. Confira!

Turnover disfuncional

Esse, talvez, seja o maior sinal de alerta de que algo não está bem na política de retenção e valorização dos talentos e acontece quando um grande profissional solicita seu desligamento da empresa.

Tal saída causa um grande desconforto, pois devido à sua experiência e demais competências importantes, será muito difícil para o RH repor essa vaga de forma rápida e efetiva, causando, na equipe desfalcada, queda no desempenho, no clima e na motivação.

Turnover funcional

Já esse tipo, em sua grande maioria, é importante e benéfico para a organização, pois acontece quando um profissional com mau desempenho e insatisfeito, solicita seu desligamento da empresa.

Essa iniciativa é uma forma positiva de oxigenar as equipes e uma oportunidade para contratar os perfis mais compatíveis com a cultura da empresa. Além disso, o turnover funcional atenua os impactos financeiros, pois ao solicitar o desligamento, o colaborador incompatível não tem direito às indenizações previstas na CLT.

Turnover voluntário

Causado exclusivamente pela vontade do colaborador, o turnover voluntário acontece geralmente quando o talento solicita seu desligamento em consequência de uma proposta mais atraente feita por outra empresa. Esse tipo ocorre, em sua maioria, com profissionais de alto nível dentro das organizações.

Turnover involuntário

É quando a empresa decide pela demissão do colaborador por diferentes motivos:

  • reestruturação das equipes de trabalho;
  • injeção de novos conhecimentos na empresa;
  • aprimoramento do clima organizacional;

O turnover involuntário é diferente do disfuncional, pois a organização deve arcar com os custos da demissão.

Quais são as estatísticas do turnover nas empresas?

Os altos índices de turnover são prejudiciais em diversos aspectos, pois causam impactos financeiros relacionados à demissão, custos de recrutamento e seleção, treinamento e integração do novo colaborador, além de sua adaptação no novo setor.

Vamos verificar quais são as principais causas de rotatividade nas empresas:

  • desmotivação do profissional;
  • atividades repetitivas que não estimulam o conhecimento;
  • falta de valorização;
  • ausência de um plano de carreira;
  • problemas de relacionamento;
  • clima organizacional ruim;
  • equipes sem engajamento;
  • salários incompatíveis com o mercado;
  • metas intangíveis;

De acordo com dados obtidos em 2017 pela FECOMERCIOSP, os maiores índices de rotatividade em diferentes setores da economia são:

  • Comércio: 6,17%
  • Agropecuária: 5,34%
  • Construção civil: 4,94%
  • Serviços: 3,53%

Nas regiões do país, os índices em 2017 terminaram da seguinte forma:

  • Centro-oeste: 4,32%
  • Sul: 4,19%
  • Norte: 3,70%
  • Sudeste: 3,64%
  • Nordeste: 3,56%

Levando em consideração que, neste ano, a média nacional era de 3,79%, o índice foi bem elevado no comércio. Essa estatística é prejudicial para o crescimento da economia do país e das empresas, pois impacta diretamente a produtividade e a lucratividade do negócio.

De acordo com o Grupo Deloitte nos EUA, a cada 3 profissionais nascidos entre as décadas de 80 e 90, a chamada Geração Y, 2 desejam mudar de emprego até o ano de 2020. Essa inquietude é a maior responsável pelo índice de turnover nas empresas americanas.

A alta rotatividade nas companhias é um importante sinalizador para as deficiências que estão acontecendo dentro delas. O RH precisa estar atento e intervir antes que as taxas aumentem e haja um colapso interno.

Algumas medidas importantes podem ser tomadas para que o turnover esteja sempre com os números saudáveis para a organização e cause somente impactos positivos.

Ofereça novos desafios para as equipes

Reúna-se com os líderes e proponha novos desafios aos times: seja uma rotatividade de tarefas, um novo projeto ou uma forma diferente de desempenhar as atividades. Envolver os líderes e seus liderados em mudanças estimula o engajamento e motiva os talentos.

Invista em treinamento e desenvolvimento

Se os profissionais estão se desligando por não enxergarem perspectiva de crescimento, é hora do RH intervir e desenvolver os talentos. Realizar treinamentos internos, ou mesmo investir na evolução dos profissionais com cursos externos, é importante para que o profissional se sinta parte da empresa e queira permanecer na equipe.

Promova o bem-estar dos talentos

Quando o RH compreende a necessidade dos colaboradores (seja de uma cadeira mais ergonômica ou um intervalo para ginástica laboral, aumentando o conforto durante as atividades) ele transforma a rotina dos empregados de forma positiva. Essa medida aumenta a motivação, a produtividade e o engajamento das pessoas.

As estatísticas de turnover devem ser monitoradas para evitar que as empresas sofram com as consequências causadas internamente. O RH deve estar atento e atuar para que a rotatividade não prejudique o clima interno, a produtividade e a lucratividade do negócio.

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