Plano de carreira é o potencial caminho de ascensão a ser percorrido pelos colaboradores da companhia uma vez que atinjam as expectativas e metas preestabelecidas. Esse é um artifício muito utilizado na atração e retenção de talentos.
O mercado de trabalho vem sendo formado por profissionais ávidos por novas experiências, oportunidades de aprendizado e crescimento profissional. Essa permanente busca pela garantia de posições de destaque no mundo corporativo leva as empresas a pensar em novas soluções para reter e motivar seus talentos.
Nesse sentido, a elaboração de um plano de carreira tem sido um importante aliado dentro das organizações, para manter os colaboradores ainda mais engajados em suas atividades. Para aprender mais sobre esse assunto, faça o download gratuito do e-book de atração de talentos.
A gestão de carreira é a prática mais eficaz para a organização reter os seus colaboradores e aproveitá-los para o benefício da empresa — já que é possível obter mais lucros mantendo bons funcionários, em vez de investir em novas contratações e demissões. Quer entender mais do assunto? Continue a leitura!
Uma pesquisa realizada pelo LinkedIn sobre tendências de recrutamento mostra que o alinhamento entre a retenção de funcionários e a mobilidade interna em uma empresa é fundamental.
A conservação dos funcionários é uma preocupação de 42% dos líderes de equipes de atração de talentos, de acordo com a pesquisa. Além disso, o levantamento mostra que os recrutadores que se preocupam com a retenção de funcionários precisam fazer do recrutamento interno uma oportunidade.
Das empresas entrevistadas, 34% disseram ter uma contratação interna conduzida caso a caso, e 22% revelaram ter um programa de oportunidades de avanço profissional bem definido. Logo, entender e implementar um plano de carreira é realmente importante.
Grosso modo, é possível afirmar que o plano de carreira é um programa de avanço para os profissionais que já fazem parte da equipe, recompensando-os em termos de carreira e salário pelo tempo de casa e pelos resultados entregues à organização.
Ao criar um plano de carreira, os profissionais que estão na base da empresa podem chegar ao topo, assumir cargos de liderança e direcionar outros profissionais. Sendo assim, é um programa que realmente estimula o progresso de todos. A questão é: como criar um plano de carreira eficaz? Separamos algumas dicas para você!
O primeiro passo para elaborar o plano de carreira da empresa é ouvir os colaboradores para entender como e por que eles desejam construir uma vida profissional na sua organização.
É importante identificar e mapear as competências dos profissionais, as habilidades, os sonhos, os ideais e o tempo que pensam que levarão para chegar aonde desejam.
Portanto, é preciso saber quais são os objetivos e as perspectivas profissionais dos colaboradores. Como eles se veem profissionalmente daqui a 5 anos? Que cargos gostariam de ocupar? Mas é possível que, hoje, eles não estejam preparados para a responsabilidade que desejam.
É nesse ponto que a organização deve entrar com o plano de carreira, criando possibilidades para que o colaborador desenvolva novas competências. Os líderes também são importantes nesse momento, para ajudar os demais colaboradores a trilhar o caminho desejado.
Para isso, a empresa pode fazer uma pesquisa interna, por meio de um questionário online que tenha perguntas bem direcionadas e faça os funcionários exporem suas sugestões, sonhos e críticas com relação à instituição.
Algumas companhias criaram uma rede social corporativa com o objetivo de se aproximar de seus funcionários e saber o que pensam sobre a empresa e os serviços que realizam. Por meio dessa ferramenta, a companhia consegue direcionar o seu plano de carreira de um modo eficiente para a sua realidade interna.
Para traçar um plano de carreira, é preciso definir como serão as progressões de carreira: se a movimentação será vertical ou horizontal, os critérios para ascender de cargo e quanto tempo esse processo demorará. O plano de carreira deve sempre estar aberto a adaptações.
A comunicação entre gestores e colaboradores é essencial para estabelecer essas progressões. Realizar um diagnóstico que demonstre todas as necessidades dos profissionais é essencial para que as progressões sejam alinhadas com a realidade. É preciso estar atento para que as decisões em relação às progressões estejam de acordo com a estrutura, os cargos e a política salarial que o profissional pode vislumbrar no futuro.
O próximo passo é identificar, em cada membro da equipe, pontos positivos e os que podem ser melhorados, estimulando o aprendizado e o aperfeiçoamento constantes.
É muito mais simples trabalhar as habilidades que os colaboradores já trazem do que tentar desenvolvê-las partindo do zero. Isso deve ser levado em conta no momento de pensar sobre um plano de carreira para os funcionários. Veja o que pode ser fomentado em cada um, de acordo com o perfil individual.
Essa é uma tarefa desafiadora e, por isso, muitas empresas recorrem à ajuda de um softwarede gestão comportamental para traçar o perfil de cada colaborador. Após isso, são definidos os cargos internos que são compatíveis com cada tipo de profissional.
Desse modo, fica mais fácil saber, por exemplo, o “caminho” que um colaborador precisa trilhar para chegar a um cargo de liderança. Essa prática ajuda também na seleção interna e externa de candidatos, para que sejam contratadas pessoas que tenham o perfil do plano de carreira da empresa.
O treinamento é essencial para equilibrar esses pontos e estimular as forças — inclusive em relação aos pontos fortes: profissionais com desempenhos satisfatórios também precisam treinar mais e revisar as qualidades, para garantir seu contínuo aprimoramento.
Em alguns casos, por entender que um ponto forte não precisa ser aperfeiçoado, ele pode se tornar uma fraqueza, por ter ficado obsoleto. Mas que tipos de treinamento podem ser feitos?
As metas são essenciais para o colaborador alcançar os seus objetivos. Lembra-se do primeiro item? A partir da conclusão para a pergunta “que cargo você gostaria de ocupar daqui a 5 anos?”, é necessário estabelecer os objetivos tangíveis e o tempo para a execução das metas.
Ao traçar as metas que comporão o plano de carreira, é importante que a empresa e o profissional estejam cientes de que as decisões precisam estar de acordo com o cenário real vivido pela empresa e pelo mercado.
Criar metas impossíveis de serem batidas ou que façam um profissional pular do primeiro para o último degrau podem gerar frustrações e ilusões profissionais. Ao longo do processo, as metas também podem ser revistas.
Vez por outra, os gestores podem se reunir para saber se as metas do plano da carreira estão sendo alcançadas. Por exemplo, caso um dos objetivos seja criar líderes na empresa, é preciso identificar se o número de profissionais com o perfil de liderança aumentou.
Além disso, é importante também marcar encontros entre os gestores e os membros da equipe para discutir sobre o progresso de cada um deles dentro do plano de carreira. Esse evento pode ser descontraído — talvez um happy hour. O objetivo é que os colaboradores se sintam à vontade para se expressar.
O funcionário deve estar consciente dos objetivos e das expectativas da empresa ao tomar a iniciativa de estruturar, em conjunto com o profissional, o seu plano de carreira. Não podem ficar dúvidas, para que não se formem lacunas que comprometam o êxito do processo.
A comunicação deve ser constante e transparente, para que toda informação seja compartilhada. Mesmo que haja dúvidas ao longo do processo, elas devem ser sempre sanadas. Para tanto, é importante contar com bons canais de comunicação e com o comprometimento dos próprios líderes.
No decorrer do plano de carreira, é preciso que o gestor converse com os colaboradores para que seja mantido um diálogo aberto, pontual e sistemático com a equipe.
Isso permitirá que sejam feitas adaptações ao longo do planejamento, caso exista o risco de os objetivos não serem alcançados nas datas definidas no princípio. Nesse ponto, é indispensável que o gestor esteja capacitado para conduzir os processos de feedback.
Uma ferramenta muito eficiente e que vem sendo usada por grandes corporações é o benchmarking, que significa observar bons resultados obtidos por outras organizações e tentar adequá-los à realidade da empresa.
Por exemplo, talvez uma instituição esteja tendo sucesso no seu plano de carreira, atraindo e retendo talentos. O que ela tem feito para conseguir isso? Talvez, um programa de recompensa ou uma oferta de salário mais atraente. Por que não tentar adaptar essa receita de sucesso à sua empresa?
Essa pode ser a ideia de que a sua companhia precisava para elaborar um plano de carreira eficiente. O benchmarking é uma prática tão importante, que, anualmente, o Programa Benchmarking Brasil exibe uma lista das organizações que são dignas de serem exemplos para o mundo corporativo.
Em primeiro lugar, está a retenção de talentos, tarefa cada vez mais importante para as empresas. Ao manter os melhores profissionais no quadro de trabalho, torna-se mais fácil atingir grandes resultados e formular equipes de alta performance.
A retenção também é crucial, até porque não é simples encontrar talentos no mercado de trabalho, pois grande parte da mão de obra é pouco qualificada. Esse é um problema em boa parte do mundo — 38% dos empregadores admitem ter dificuldades para preencher vagas.
Criar um plano de carreira é dar uma visão de progresso ao funcionário, mostrando até onde ele pode chegar dentro da empresa. Nesse sentido, é um dos programas com maior poder motivador para todos. Então, não deixe de utilizá-lo em seu empreendimento.
Com um bom plano de carreira, os talentos ficam mais assíduos, comprometidos com as metas e dispostos a permanecer na empresa por longo prazo. Também se sentem mais energizados para perseguir e atingir metas desafiadoras dentro do prazo estabelecido.
Um grande desafio sempre foi ter líderes com o DNA da empresa, que entendam perfeitamente os valores e prioridades do negócio, bem como abracem isso no seu dia a dia. Para tal fim, nada melhor que aproveitar os profissionais que já são parte do time.
Ao permitir que os talentos se movimentem da base para o topo da pirâmide organizacional, também se torna possível obter um maior número de líderes que tenham o DNA do negócio e abracem a cultura e os valores da organização.
De igual modo, o plano de carreira é um programa capaz de atrair os maiores talentos do mercado. Os profissionais em busca de colocação podem enxergar na empresa mais que uma vaga em aberto, e sim uma verdadeira chance de fazer carreira. Nesse sentido, o plano também contribui para a formulação de uma marca empregadora de sucesso, eficaz para atrair os melhores.
Além da empresa, o colaborador também é bastante beneficiado. Ele pode ter um maior direcionamento no que está fazendo e foco em resultados específicos. Com o programa, o talento sabe exatamente como agir para crescer dentro da empresa.
Por outro lado, quando não há um plano, os profissionais podem se sentir perdidos no que fazem. E mais, podem até interpretar a promoção dos seus colegas de trabalho como algo injusto, o que é extremamente prejudicial ao clima organizacional.
Como você pôde observar até aqui, é perfeitamente possível construir um bom plano de carreira em sua empresa. Para tanto, pense, com os funcionários, sobre o progresso na carreira, identifique forças e fraquezas que devem ser otimizadas, além de seguir outras dicas do artigo. Assim, otimizará as chances de ter um bom programa.
Lembre-se também de que, quando bem aplicado, o plano de carreira ajuda a empresa a atrair profissionais de excelência e reter aqueles que já fazem parte do quadro de trabalho. Contribui, ainda, para melhorar o direcionamento dos profissionais, motivar, aumentar a produtividade e formar líderes com o DNA do negócio.
O que você achou das nossas dicas para elaborar um plano de carreira nas empresas? Está pronto para dar início a um programa de crescimento? Deixe seu comentário!
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