Capital humano e liderança nunca foram tão discutidos na gestão de Recursos Humanos como nos dias atuais. Os gestores já perceberam que precisam investir em pessoas para manterem seus negócios competitivos e boas lideranças têm papel fundamental nesse processo.
Os líderes são os responsáveis por assegurar o sucesso dos processos, otimizar recursos e tempo, além de motivar e inovar em diversas áreas dentro da empresa. Assim, partindo da premissa que o capital humano é o maior patrimônio de uma companhia, ele precisa ser valorizado, desenvolvido e cultivado para conferir diferenciais competitivos para o negócio.
Quer saber mais sobre a relação entre capital humano e liderança nas organizações? Então continue a leitura!
Qual é o papel da liderança na gestão do capital humano?
Espera-se do líder a sensibilidade para entender o mercado de trabalho atual e as expectativas das diferentes gerações — Z, Y, X e Baby Boommers — que hoje compõe o quadro de funcionários das empresas. Esses colaboradores se distinguem em comportamentos, crenças e costumes.
Para conciliar essa diversidade, a liderança deve ser capaz de se adaptar às circunstâncias e administrar conflitos, além de contribuir para o desenvolvimento de habilidades técnicas e comportamentais para cada membro da equipe.
Assim, é papel do líder:
- influenciar positivamente seus liderados;
- possuir uma boa comunicação e saber ouvir;
- ser capaz de oferecer feedbacks negativos e positivos;
- ser flexível e criativo;
- saber delegar;
- ter a habilidade de gerenciar situações de conflito e estresse;
- possuir empatia com seus liderados.
Um líder capaz de gerir o capital humano é aquele que exerce uma função ativa e acompanha as mudanças e tendências sociais. Além disso, trabalha para o seu aprimoramento e autodesenvolvimento, pois sabe que a liderança é uma habilidade que precisa ser trabalhada todos os dias.
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Por que os líderes devem saber valorizar o capital humano?
Quando as pessoas percebem que a liderança possui interesse em seu bem-estar e contribui para que elas realizem os seus propósitos, é comum que elas retribuam em forma de lealdade — à organização e ao líder — garantindo o cumprimento de todas as tarefas.
Assim, a valorização do capital humano gera resultados positivos tanto para o gestor quanto para o funcionário. Essa valorização gera motivação, que gera engajamento e mais criatividade, que resulta em mais sucesso para todos os envolvidos nos processos organizacionais.
Nesse cenário, a liderança tem um papel fundamental na gestão do capital humano, pois a maneira mais eficiente de se motivar a equipe é valorizar cada um de seus integrantes, respeitando a individualidade de todos. Além disso, pessoas felizes produzem mais e melhor.
Na contramão dessa realidade, algumas organizações ainda atuam de forma inversa ao formarem chefes ao invés de líderes. Com isso, a empresa perde produtividade, e a tendência é que o negócio seja desvalorizado ao longo do tempo, perdendo espaço para empresas que incentivam uma gestão voltada para o capital humano.
Quais são os benefícios de uma liderança eficiente para o capital humano das organizações?
A atuação consistente da liderança nas organizações voltada para a gestão de pessoas traz diversos benefícios. Conheça alguns deles a seguir!
Desenvolvimento de competências
Investir no desenvolvimento de pessoas é uma tarefa do RH, mas a efetividade das ações só acontece com a ajuda da liderança. Uma vez que esse esforço existe, os resultados são cada vez melhores, já que a capacitação proporciona uma melhor qualidade na entrega dos serviços prestados.
Com isso, altos índices de satisfação são alcançados, o que contribui para a autoestima do funcionário e também para os resultados organizacionais.
Retenção de talentos
Quando a liderança ampara seus subordinados em prol do desenvolvimento de suas carreiras e, ao mesmo tempo, os colaboradores se tornam profissionais mais completos, a tendência é de que eles queiram continuar fazendo parte dessa organização, e isso diminui o turnover.
Assim, a retenção de talentos é, sem sombra de dúvidas, um ganho exponencial do investimento no capital humano nas empresas.
Cultura organizacional saudável
Entende-se por cultura organizacional todos os hábitos, costumes, valores e crenças internalizados na empresa. A liderança deve incentivar positivamente essa cultura em prol da saúde do negócio, promovendo hábitos que contribuam para o desenvolvimento individual e da equipe, com evoluções contínuas.
Ao fomentar esse movimento em busca do desenvolvimento, a liderança cria uma cultura de aprendizado com bases sólidas e flexíveis para acompanhar as mudanças de mercado e da própria empresa.
Clima organizacional favorável
Ao incentivar uma cultura organizacional favorável, o líder, juntamente com o apoio da organização — e aqui o RH tem um papel importantíssimo — trabalha os potenciais do time na busca pela realização pessoal e profissional de sua equipe. Com isso, é possível aumentar a satisfação das pessoas, o que reflete nos relacionamentos interpessoais mais saudáveis entre os integrantes de diferentes times, favorecendo assim um clima organizacional positivo.
Atração e retenção de talentos
Lideranças eficientes também têm um papel fundamental na atração e retenção de talentos. Invariavelmente, o líder é o responsável por transmitir os valores da empresa, e suas atitudes são reflexo da cultura organizacional.
Assim, uma liderança que desenvolve pessoas é ativa, conciliadora de conflitos internos e sabe conduzir pessoas. Além disso, é muito mais propensa a atrair e reter talentos do que aqueles que, na contramão, acabam por desgastar a relação com o capital humano, gerando com isso grandes perdas para a organização — a exemplo dos investimentos feitos, recrutamento e seleção, treinamentos, contratação e alocação dos colaboradores.
Como vimos ao longo deste post, a liderança tem um papel fundamental na captação, produtividade e retenção do capital humano dentro das organizações. Pessoas fazem parte do capital intelectual das organizações, e nesse sentido, suas contribuições possuem, em alguns casos, valores até mesmo intangíveis.
Nesse cenário, é dever do líder orientar, conduzir e valorizar esse capital humano, o que garante resultados efetivos tanto para os colaboradores quanto para os negócios nos quais eles estão inseridos. Portanto, capital humano e liderança são recursos que não podem ser desassociados.
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