Neuroplasticidade: Utilizando esse conceito para desenvolver colaboradores

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O corpo humano é uma máquina poderosa e cheia de recursos surpreendentes, que favorecem a nossa adaptação às mais diversas situações. Graças a essa capacidade, somos capazes de sobreviver em lugares de clima, alimentação e com condições totalmente diferentes. Uma dessas características é a neuroplasticidade, ligada ao aprendizado e ao desenvolvimento do cérebro.

Esse conceito pode ser usado para a evolução dos colaboradores, aproveitando uma habilidade natural humana para promover um melhor desempenho profissional na empresa.

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Para saber mais sobre essa característica e como ela pode ser aproveitada no ambiente corporativo, continue lendo este post.

O que é neuroplasticidade?

A neuroplasticidade, também conhecida como plasticidade cerebral, refere-se à capacidade do cérebro de ser flexível, mutável e se adaptar às experiências e aprendizados.

O nosso cérebro tem a habilidade de se desenvolver de acordo com o que vivemos e se adaptar a diversas situações. Essa plasticidade é maior durante a infância, quando há a formação de novos neurônios, mas essa capacidade não é perdida durante a vida adulta.

Graças a essa característica há a aprendizagem, definida tanto pela capacidade genética quanto pelo esforço intelectual aplicado. Para que haja o estímulo desse desenvolvimento, é necessária a estimulação cognitiva.

A neuroplasticidade também permite a adoção de novos hábitos e eliminação dos antigos. Ao realizar uma atividade nova, o cérebro começa a criar caminhos neurais para essa ação, que quando repetida várias vezes, torna-se um hábito inconsciente.

Qual a importância da neuroplasticidade?

Essa função é essencial para a sobrevivência do ser humano a novas condições e responsável pelo desenvolvimento sob os pontos de vista tecnológico e social. Graças à capacidade de aprender, houve o surgimento da civilização e de todas as modernidades que tornam a nossa vida muito mais fácil.

A neuroplasticidade também é importante para vítimas de acidentes. Os indivíduos que se beneficiam dessa característica cerebral têm mais chances de recuperação nos casos de lesão cerebral. Pessoas também conseguem se recuperar de AVC, depressão e eliminar vícios graças a essa característica.

Indivíduos que perderam a visão também conseguem aguçar outros sentidos graças à neuroplasticidade. O cientista Pascual-Leone realizou um experimento em pessoas saudáveis, cobrindo seus olhos com vendas por 5 dias. Após esse período, os participantes do teste conseguiram ler braile e realizar atividades de discriminação auditiva.

Um exame de ressonância magnética comprovou que o córtex visual passou a ser ativado por meio da audição e do tato, graças à capacidade de adaptação do cérebro.

Como funciona a neuroplasticidade?

Para que a neuroplasticidade funcione, o indivíduo precisa estar em um estado físico e mental que permita o progresso. Para isso, ele deve estar atento à atividade, executando a ação de maneira consciente. O foco também promove uma mudança maior, tornando as conexões neurológicas relacionadas à tarefa mais fortes.

As primeiras mudanças são temporárias. O cérebro armazena as experiências registradas pela prática e só depois determina se deve tornar a mudança permanente. Ele só fará essa transição se considerar a prática interessante, excitante, curiosa ou com resultado comportamental importante (positivo ou negativo).

Ao aprender uma nova habilidade, o cérebro memoriza as boas tentativas e descarta as que não foram tão eficientes. Esse processo é cumulativo: com a ajuda da memória, o órgão é capaz de resgatar essas experiências, fazer os ajustes necessários e melhora cada vez mais na execução.

A cada aprendizagem, o cérebro reforça as conexões úteis e tende a eliminar as que não foram utilizadas no momento. Isso significa que as ligações que não são relevantes tendem a ser apagadas.

Essa característica pode assumir uma conotação positiva ou negativa: a repetição de comportamentos negativos torna o corpo mais propenso a repetir as mesmas ações e esquecer as ligações responsáveis por comportamentos positivos.

Como identificar a perda de neuroplasticidade?

Com a idade, a neuroplasticidade tende a diminuir. Após os trinta anos, algumas tendências começam a afetar o funcionamento cerebral: a velocidade de processamento de informações cai, aumentam os momentos de desatenção e sonolência, há a falta de precisão nos detalhes e a perda da capacidade de lembrar de nomes, datas ou interpretação de uma expressão facial.

A interferência externa de sons e ruídos também passam a atrapalhar mais e ocorre uma redução na capacidade de gravar novas informações.

Como criar um espaço corporativo que favoreça a neuroplasticidade?

A empresa pode criar um ambiente favorável ao desenvolvimento da neuroplasticidade, ajudando os funcionários no desempenho intelectual e na disposição para novas ideias, além da capacidade de concentração e de solução de problemas.

Promova um ambiente dinâmico

Um espaço laboral rico de informações, onde várias atividades possam ser desenvolvidas, favorece a neuroplasticidade. Quanto mais dados positivos o funcionário tiver acesso, maior capacidade de inovação ele vai apresentar.

Incentive o home office

O trabalho home office poupa o colaborador do stress diário de locomoção e trânsito, que impactam de maneira negativa no desenvolvimento cerebral. Assim ele consegue estabelecer rotinas que ajudam no crescimento de outras atividades, além do tempo livre para acessar fontes de aprendizagem.

Estimule a troca de setores

rotatividade dentro da empresa dá uma visão ampla do trabalho, abrindo espaço para novas soluções. As diferentes conexões feitas pelo cérebro para aprender funções diferentes colaboram para a neuroplasticidade.

Promova ações fora da rotina

O cérebro é estimulado ao crescimento com a inclusão de novas ações. Uma rotina repetitiva todos os dias o torna preguiçoso e diminui a capacidade de aprendizado. Quando o funcionário tem contato com novidades e atividades diferentes, fica apto para estabelecer conexões cerebrais diferentes.

A neuroplasticidade pode ajudar muito no desenvolvimento dos seus funcionários, promovendo não só um melhor desempenho individual, mas também a construção de uma equipe mais criativa, ajudando na inovação e na melhora dos processos de trabalho diários.

Trata-se de uma característica fascinante do corpo humano, que colabora não só no ambiente profissional, como também para a saúde e qualidade de vida.

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