Quando se trata de contratar pessoas, muitos são os desafios enfrentados pelos responsáveis pelo processo de recrutamento e seleção (R&S).
Desde o planejamento da arquitetura de uma vaga, passando pela construção de uma atração impactante, até a garantia de uma boa qualificação de candidatos, entre outros estágios inerentes à busca pelos talentos ideais, várias estratégias conjuntas são necessárias para garantir um “match perfeito” — basicamente, aquele profissional que não apenas está alinhado à cultura organizacional, mas também atende aos requisitos da posição em aberto.
Entretanto, ao contrário do que muitos pensam, a etapa de contratação também requer a tomada de algumas ações por parte do recrutador em nome da empresa contratante. É sobre isso que falaremos neste material, focando todos os estágios que vêm logo após você encontrar a “pessoa certa”. Continue a leitura e entenda!
Qual é a importância de haver um momento de alinhamento de expectativas durante a contratação?
Até aqui, já foi possível compreender que, ao chegarmos à fase de contratar pessoas, estaremos diante apenas daquelas que têm um real potencial para preencher a oportunidade em aberto. Atingir esse ponto foi possível em razão de ter havido todo um processo prévio com base nos dados coletados nas etapas anteriores com o propósito de minimizar, ao máximo, os vieses e valorizar o potencial apresentado por cada um.
Esse, então, é o momento de “abrir o jogo”. Sim, agora é a hora de tratarmos do que, de fato, podemos oferecer ao profissional em troca do bom trabalho que nos será entregue. Essa etapa é essencial e determinante para viabilizar o fechamento do ciclo e, por essa razão, a seguir, falaremos sobre como essa abordagem se dá, explicando como acontecem a apresentação da proposta, a negociação e, se todo o processo for bem-sucedido, até mesmo a integração do colaborador na corporação.
A proposta
Aqui, vale dizer, o propósito é elevar as chances de contratação, por isso, a realização da proposta final é sempre um momento delicado e que também envolve muitas expectativas. Por um lado, o candidato valoriza essa fase porque entende que chegou até ela em razão da relação que foi estabelecida com a organização. Para ele, é um período de ansiedade.
Já para a empresa contratante, é hora de fazer valer a pena todos os recursos que foram investidos — como tempo e dinheiro — e de propor algo que esteja, ao mesmo tempo, dentro da realidade da corporação, mas também em conformidade com a pretensão do profissional selecionado.
Uma boa maneira de trabalhar esse alinhamento de expectativas na etapa da proposta é buscando identificar as principais razões que levaram o indivíduo a procurar uma nova posição e suas prioridades. Esse conhecimento ajudará a própria organização a entender se é viável oferecer um pacote atrativo, por exemplo, composto da remuneração e dos benefícios.
A compreensão do momento profissional do candidato também é imprescindível, pois ele pode estar ou não aberto a fazer movimentações laterais — como uma alteração de cargo, porém não atrelada a um aumento de salário. Um indivíduo, por exemplo, que esteja buscando novos aprendizados e desafios em outro campo de atuação pode estar mais disposto a fazê-lo do que um profissional estabilizado e sem pretensões de mudar de área.
O momento pessoal também é outro aspecto relevante a considerar, já que, por exemplo, nem todos veem com bons olhos posições que exigem viagens frequentes a negócio ou um ambiente com um horário de expediente mais rígido; pouco flexível a alterações. Desse modo, antes de formalizar a proposta, é recomendável conhecer as possíveis objeções do profissional.
A negociação
É comum que, depois da proposta feita, ainda haja pontos a serem mais bem alinhados, por exemplo, porque alguma das informações elencadas pode não ter atendido ao esperado pelo candidato. Nesse caso, é natural que, havendo interesse por parte dele em seguir com a contratação, haja um retorno no intuito de acordar determinados pontos.
Essa fase de negociação deve prezar pela transparência para ambas as partes e também é recomendável que ela seja formalizada para a documentação desse processo. Seguindo com o estágio, a corporação deve ser clara quanto às suas limitações. Por sua vez, o profissional, naturalmente, deverá trazer os pontos que a inclinariam a uma mudança de ideia.
Alinhadas as questões debatidas, é essencial que o aceite formal também aconteça, com a assinatura (mesmo que digital) do indivíduo, registrando e documentando a finalização dessa etapa do processo. Isso é imprescindível não apenas por questões burocráticas, mas também para garantir o comprometimento do contratado.
O pós-aceite
Do mesmo modo que a tecnologia pode ser uma aliada ao longo de todo o processo de R&S, seu uso também é recomendável na fase de admissão. Esse processo pode ocorrer online, tornando-se mais célere e reduzindo a burocracia envolvida, além, é claro, de melhorar a experiência do contratado.
Apenas lembre-se de esclarecer todos os prazos que devem ser observados e, inclusive, a data de início de exercício do novo colaborador. Essa medida não somente demonstra o quanto a corporação é organizada, mas também oportuniza que o profissional se programe quanto às suas atividades pessoais até a data definida.
Outro ponto igualmente relevante é finalizar a divulgação da oportunidade ao público. Isso evitará a criação de expectativas em outros interessados. Ademais, mais uma boa prática é oferecer um feedback a todos aqueles que participaram do processo, independentemente da etapa em que deixaram de fazer parte dele.
A integração do novo colaborador
Também conhecido como onboarding, o processo de integração do novo contratado é de extrema importância, especialmente para fazer com que ele se sinta efetivamente parte do time. Essa fase inicia logo após o aceite da proposta e deve ser preparada considerando, além da pessoa que está chegando ao empreendimento, o restante da equipe já atuante, a fim de torná-la receptiva ao novo integrante.
Por mais simples que seja esse estágio, os benefícios são imensuráveis, como:
- elevação da produtividade do time;
- melhora do clima organizacional;
- redução do absenteísmo;
- facilitação da adaptação, entre outros.
Como visto, contratar pessoas requer uma série de ações por parte da companhia. Para atingir os melhores resultados e encontrar o “match perfeito”, é importante dar a devida relevância a cada uma das fases que compõem o procedimento. Entretanto, para diminuir a complexidade dessa tarefa, é possível contar com uma solução inovadora que une a ciência ao recrutamento para criar um processo estruturado, qualificado e embasado cientificamente — o Método Saga.
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